Os professores sofrem mais com problemas de voz do que a população em geral e para boa parte deles esses problemas têm trazido limitações sérias para o exercício da profissão. É que o que mostra o estudo “Panorama epidemiológico sobre a voz do professor no Brasil”, feito pelo Centro de Estudos da Voz (CEV) e pelo Sindicato dos Professores de São Paulo (SINPRO), em associação à Universidade de Utah, nos Estados Unidos, cujos dados finais acabam de ser divulgados.
Mais de 63% dos professores relataram já terem tido alterações vocais, contra 35,3% daqueles que não exercem atividade docente; 15,7% dos professores tiverem que mudar de atividade dentro da escola em razão do agravo de sintomas vocais e mais de 16% consideram a necessidade de mudar de profissão no futuro pelo mesmo motivo.
A pesquisa também revela que é maior o número de professores que perderam dias de trabalho devido a problemas de voz do que aqueles que não exercem função docente. Enquanto os demais profissionais não chegam a perder um dia de trabalho devido a agravos da saúde vocal, os professores totalizam quase cinco dias perdidos, em média.
Em todos os 14 sintomas vocais apurados pela pesquisa – tais como rouquidão, dor de garganta e cansaço vocal – a incidência maior se dá entre os docentes. Tanto em problemas ocorridos no passado quanto com vivenciados na atualidade. E os professores relacionam, em percentuais bem mais elevados, os sintomas à sua atividade profissional.
“Os dados mostram que, no que refere à voz, os professores estão em situação de risco. Os problemas têm impacto significativo no trabalho docente. Isso só reforça a necessidade de um trabalho preventivo, de forma a alertar o professor sobre como fazer o uso consciente de sua voz, se possível ainda em sua formação, quando está na faculdade”, explica Fabiana Copelli Zambon, fonoaudióloga do SINPRO-SP e uma das autoras do estudo.
O “Panorama epidemiológico sobre a voz do professor no Brasil” reproduz uma pesquisa norte-americana, desenvolvida na Universidade de Utah. “Os resultados de lá também mostraram que os professores sofrem mais com problemas de voz”, informa Fabiana.
O estudo brasileiro ouviu professores de todos os estados brasileiros, das redes pública e privada, e também profissionais de outras áreas, sem qualquer relação com o exercício do magistério, totalizando 3.265 indivíduos.
As diferenças apuradas entre os dados dos professores e dos demais profissionais são de muita força estatística, o que mostra a difícil realidade docente no que se refere à saúde vocal.
Os dados da pesquisa brasileira serão apresentados no 17º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia e 1º Congresso Ibero-Americano de Fonoaudiologia em outubro deste ano.
Mais de 63% dos professores relataram já terem tido alterações vocais, contra 35,3% daqueles que não exercem atividade docente; 15,7% dos professores tiverem que mudar de atividade dentro da escola em razão do agravo de sintomas vocais e mais de 16% consideram a necessidade de mudar de profissão no futuro pelo mesmo motivo.
A pesquisa também revela que é maior o número de professores que perderam dias de trabalho devido a problemas de voz do que aqueles que não exercem função docente. Enquanto os demais profissionais não chegam a perder um dia de trabalho devido a agravos da saúde vocal, os professores totalizam quase cinco dias perdidos, em média.
Em todos os 14 sintomas vocais apurados pela pesquisa – tais como rouquidão, dor de garganta e cansaço vocal – a incidência maior se dá entre os docentes. Tanto em problemas ocorridos no passado quanto com vivenciados na atualidade. E os professores relacionam, em percentuais bem mais elevados, os sintomas à sua atividade profissional.
“Os dados mostram que, no que refere à voz, os professores estão em situação de risco. Os problemas têm impacto significativo no trabalho docente. Isso só reforça a necessidade de um trabalho preventivo, de forma a alertar o professor sobre como fazer o uso consciente de sua voz, se possível ainda em sua formação, quando está na faculdade”, explica Fabiana Copelli Zambon, fonoaudióloga do SINPRO-SP e uma das autoras do estudo.
O “Panorama epidemiológico sobre a voz do professor no Brasil” reproduz uma pesquisa norte-americana, desenvolvida na Universidade de Utah. “Os resultados de lá também mostraram que os professores sofrem mais com problemas de voz”, informa Fabiana.
O estudo brasileiro ouviu professores de todos os estados brasileiros, das redes pública e privada, e também profissionais de outras áreas, sem qualquer relação com o exercício do magistério, totalizando 3.265 indivíduos.
As diferenças apuradas entre os dados dos professores e dos demais profissionais são de muita força estatística, o que mostra a difícil realidade docente no que se refere à saúde vocal.
Os dados da pesquisa brasileira serão apresentados no 17º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia e 1º Congresso Ibero-Americano de Fonoaudiologia em outubro deste ano.
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