Apesar do baixo salário, das salas superlotadas e de muitos alunos indisciplinados, ainda podemos dizer que existem bons motivos para ser professor. Vou citar alguns e espero receber outros.
O Professor, é hoje em dia, um sedutor dos seus alunos. É isso mesmo, um sedutor. Além dos requisitos básicos que a profissão exige - idoneidade, moral ilibada, valores éticos, perseverança, dentre muitos -, ele ainda tem que usar de suas competências para cativar na sala de aula, o seu bem maior: o aluno! E é através de suas habilidades que ele passa a se declarar, a cortejar e até inovar em seus conhecimentos, para atrair e nunca permitir ao aluno sob a sua responsabilidade que esse perca a oportunidade de se tornar um cidadão cumpridor de suas obrigações. O prêmio por esse esforço vem em forma de honestidade social e intelectual.
Porém, antes de seduzir o aluno, o professor precisa ser seduzido pela educação, pela profissão que abarcou como sendo aquela que lhe completa. Deve se atualizar, diversificando seus conhecimentos, se apropriando de novas tecnologias, procurando estar sempre se reciclando e interagindo com seus colegas.
O que pensam alguns especialistas em educação.
Quem não ama o que faz dá pouco de si. Não se esforça. Bate cartão, cumpre protocolo. O amor move gestos e intenções, em qualquer profissão. Mais ainda naquelas em que se lida diretamente com pessoas. Que são diferentes de livros, armários, números... Tem coisa pior do que ser chamado de 26? Ou 12? Amor é vital. No trabalho, na vida, em tudo. Ao ver o rosto encantado e feliz da pequena aluna sob o olhar atento e carinhoso da professora, quem há de negar a importância do amor na educação? (Rubem Alves Educador, escritor, psicanalista e professor emérito da Universidade Estadual de Campinas)
Ter um ideal e nunca esquecê-lo. Ser uma metamorfose ambulante em vez de ter aquela velha opinião formada sobre tudo, como cantava Raul Seixas. Não podemos deixar envelhecer sonhos, enrugar idéias. Quem perde a oportunidade de se renovar a cada dia, no contato com crianças e jovens cheios de desejos, desiste de viver, vira ultrapassado, neutro, passivo, incompetente, injusto consigo mesmo e seus alunos. Quem abandona ideais pára de ensinar a ter esperança no futuro.(Suzana Maringoni, leciona Matemática em Florianópolis, foi eleita Professora do Ano 2000 no Prêmio Victor Civita)
Ninguém defendeu mais do que Paulo Freire o direito de sermos sujeitos de nosso conhecimento, de conquistarmos liberdade e autonomia. Como educandos ou professores. Para isso, é preciso aprender a pensar, a refletir e a rever posições e julgamentos. Capacidades dificilmente adquiridas num ambiente chato, sem estímulo, sem diálogo. O pensar exige exercício, não só de fórmulas matemáticas ou regras gramaticais. Improvise, promova discussões, aproveite situações simples para desenvolver o raciocínio e a reflexão.(Paulo Freire, Educador -1921-1997)
Há apenas três décadas, eram pouco mais de 30% os brasileiros que moravam nas cidades. A vida era na roça. Hoje, a maioria das escolas está no asfalto e a poesia do campo ficou de lado, assim como o falar e o modo de ser caipira. O sertanejo não combina com o cibernético, o futurista e o moderno. Mas quem aprende a amar a terra e sua diversidade e desenvolve o domínio das muitas linguagens utilizadas pelo homem descobre a beleza e a sensibilidade de um quadro. De uma fotografia. De uma poesia de cordel.(Patativa do Assaré, Poeta e cantador cearense)
Muitos de nossos professores optaram pelo Magistério na infância. Giz sobre a parede de casa, imaginavam uma sala de aula cheia de alunos dóceis e interessados. Quando cresceram, a realidade se chocou com a brincadeira. Alguns desistiram. Outros continuam, sem muita esperança. Outros, ainda, amadureceram e passaram a encarar os desafios. Comprometimento e dedicação são seus principais aliados. São respeitados porque respeitam alunos de todos os tipos: brancos, negros, portadores de necessidades especiais, preguiçosos, amorosos, agressivos, inteligentes. (Raí, Ex-jogador de futebol, diretor da Fundação Gol de Letra, que atende 600 crianças em São Paulo e no Rio de Janeiro)
professor espera que, a cada nova lição, os alunos adquiram mais conhecimentos. Pois os mestres também têm muito a aprender. Quem se imagina pronto limita seus passos e se condena ao envelhecimento. O trabalho deve ser um aprendizado constante. Por meio dele nos transformamos, desenvolvemos habilidades. A formação não termina com um diploma na mão. Nem dois, nem três. Não se pode deixar de ler, freqüentar seminários, fazer cursos, refletir diariamente sobre o trabalho. Porque é preciso disseminar a importância do aprender.(Howard GardnerPsicólogo e professor da Universidade de Harvard (Estados Unidos), autor do livro Inteligências Múltiplas)
O Professor, é hoje em dia, um sedutor dos seus alunos. É isso mesmo, um sedutor. Além dos requisitos básicos que a profissão exige - idoneidade, moral ilibada, valores éticos, perseverança, dentre muitos -, ele ainda tem que usar de suas competências para cativar na sala de aula, o seu bem maior: o aluno! E é através de suas habilidades que ele passa a se declarar, a cortejar e até inovar em seus conhecimentos, para atrair e nunca permitir ao aluno sob a sua responsabilidade que esse perca a oportunidade de se tornar um cidadão cumpridor de suas obrigações. O prêmio por esse esforço vem em forma de honestidade social e intelectual.
Porém, antes de seduzir o aluno, o professor precisa ser seduzido pela educação, pela profissão que abarcou como sendo aquela que lhe completa. Deve se atualizar, diversificando seus conhecimentos, se apropriando de novas tecnologias, procurando estar sempre se reciclando e interagindo com seus colegas.
O que pensam alguns especialistas em educação.
Quem não ama o que faz dá pouco de si. Não se esforça. Bate cartão, cumpre protocolo. O amor move gestos e intenções, em qualquer profissão. Mais ainda naquelas em que se lida diretamente com pessoas. Que são diferentes de livros, armários, números... Tem coisa pior do que ser chamado de 26? Ou 12? Amor é vital. No trabalho, na vida, em tudo. Ao ver o rosto encantado e feliz da pequena aluna sob o olhar atento e carinhoso da professora, quem há de negar a importância do amor na educação? (Rubem Alves Educador, escritor, psicanalista e professor emérito da Universidade Estadual de Campinas)
Ter um ideal e nunca esquecê-lo. Ser uma metamorfose ambulante em vez de ter aquela velha opinião formada sobre tudo, como cantava Raul Seixas. Não podemos deixar envelhecer sonhos, enrugar idéias. Quem perde a oportunidade de se renovar a cada dia, no contato com crianças e jovens cheios de desejos, desiste de viver, vira ultrapassado, neutro, passivo, incompetente, injusto consigo mesmo e seus alunos. Quem abandona ideais pára de ensinar a ter esperança no futuro.(Suzana Maringoni, leciona Matemática em Florianópolis, foi eleita Professora do Ano 2000 no Prêmio Victor Civita)
Ninguém defendeu mais do que Paulo Freire o direito de sermos sujeitos de nosso conhecimento, de conquistarmos liberdade e autonomia. Como educandos ou professores. Para isso, é preciso aprender a pensar, a refletir e a rever posições e julgamentos. Capacidades dificilmente adquiridas num ambiente chato, sem estímulo, sem diálogo. O pensar exige exercício, não só de fórmulas matemáticas ou regras gramaticais. Improvise, promova discussões, aproveite situações simples para desenvolver o raciocínio e a reflexão.(Paulo Freire, Educador -1921-1997)
Há apenas três décadas, eram pouco mais de 30% os brasileiros que moravam nas cidades. A vida era na roça. Hoje, a maioria das escolas está no asfalto e a poesia do campo ficou de lado, assim como o falar e o modo de ser caipira. O sertanejo não combina com o cibernético, o futurista e o moderno. Mas quem aprende a amar a terra e sua diversidade e desenvolve o domínio das muitas linguagens utilizadas pelo homem descobre a beleza e a sensibilidade de um quadro. De uma fotografia. De uma poesia de cordel.(Patativa do Assaré, Poeta e cantador cearense)
Muitos de nossos professores optaram pelo Magistério na infância. Giz sobre a parede de casa, imaginavam uma sala de aula cheia de alunos dóceis e interessados. Quando cresceram, a realidade se chocou com a brincadeira. Alguns desistiram. Outros continuam, sem muita esperança. Outros, ainda, amadureceram e passaram a encarar os desafios. Comprometimento e dedicação são seus principais aliados. São respeitados porque respeitam alunos de todos os tipos: brancos, negros, portadores de necessidades especiais, preguiçosos, amorosos, agressivos, inteligentes. (Raí, Ex-jogador de futebol, diretor da Fundação Gol de Letra, que atende 600 crianças em São Paulo e no Rio de Janeiro)
professor espera que, a cada nova lição, os alunos adquiram mais conhecimentos. Pois os mestres também têm muito a aprender. Quem se imagina pronto limita seus passos e se condena ao envelhecimento. O trabalho deve ser um aprendizado constante. Por meio dele nos transformamos, desenvolvemos habilidades. A formação não termina com um diploma na mão. Nem dois, nem três. Não se pode deixar de ler, freqüentar seminários, fazer cursos, refletir diariamente sobre o trabalho. Porque é preciso disseminar a importância do aprender.(Howard GardnerPsicólogo e professor da Universidade de Harvard (Estados Unidos), autor do livro Inteligências Múltiplas)
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