quarta-feira, 17 de março de 2010

Greve dos professores paulistas


Os professores da rede estadual de São Paulo continuam em greve. A paralisação teve início na segunda-feira (8) e, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), continua sendo ampliada. "O movimento de greve não é automático e está recebendo adesões aos poucos", diz o sindicato por meio da assessoria.


"A partir de amanhã 13/03, a paralisação representará 100%", disse uma professora que preferiu não se identificar. Segundo ela, na escola em que trabalha, a Oscar Thompson (zona sul da capital), os professores estão fazendo revezamento. "Uns vêm um dia, os outros vêm no outro. Nossa paralisação é gradual, é o começo do movimento", afirmou.



Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que apenas 1% dos professores da rede estadual está em greve e voltou a reiterar que "as escolas estaduais funcionam normalmente".



Ainda de acordo com a nota, os grevistas terão desconto salarial relativo à faltas e vão perder o bônus por resultados e o programa de valorização de metas.



"O governo está dizendo que não existe greve, mas nesta escola há", contou outro professor que preferiu não se identificar. Na escola em que leciona, a Caetano de Campos (zona sul da capital), os corredores estavam vazios e apenas quatro professoras, de um total aproximado de 80, estavam dando aula. "Eles dizem que estamos reclamando de barriga cheia, mas só nós sabemos das nossas necessidades", disse.



Na Escola Oscar Thompson, as professoras fizeram outras reivindicações, além do aumento de 34,3% pedido pelo sindicato. Elas pedem a incorporação das gratificações, a elaboração de um plano de carreiras e a realização de concurso público.



"A educação está no limite, não é apenas a falta de salário, é a falta de estrutura, de material didático para os alunos", disse uma das professoras.



Outra professora reclamou da postura do governo classificando-a como "propaganda enganosa". "Não existe isso que há dois professores na sala de aula."


Outro professor disse:
O vale refeição é de R$4,00 O valor da hora/aula é de R$7,20 Se o professor ficar doente some imediatamente cerca de 40 POR CENTO DO SEU SALÁRIO.  Para todos os programas do governo o professor não pode ter faltas de nenhuma natureza, não pode faltar por doença, abonadas, licença médica ou premio, etc. Há salas de aula com 45 alunos.  Não há funcionários suficientes nas escolas. As vantagens dos funcionários e professores demoram anos a serem pagas. Os alunos são as maiores vítimas dessa politica educacional adotadas por este governo que há mais de 20 anos comandam este estado. A imprensa critica a greve e só noticiam o fato do trânsito, mas eles gostariam que nos vissem em GREVÓDROMO OU PARALIZÓDROMO? Enfim a educação não é prioridade neste governo, a prioridade é com propagandas mentirosas e que são veiculadas pela mídia e com valores financeiros fabulosos e isso é o que interessa para o governo e para imprensa.


Fonte: http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2010/03/11/Brasil/Adesao_a_greve_de_professores_de_.shtml

Um comentário:

  1. Acho muito importante a adesão a greve para mostrar para esse governo tucano que a educacao no estado de sao paulo esta falida a 16 anos e que esses aumentos que ele diz que deu para o professor é uma mentira portanto estou em greve e nao greve politica como diz o Paulo Renato,que iniciou a falencia na educacao enquanto ministro, e sim por um salario digno e melhores condiçoes de trabalho

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