sábado, 27 de fevereiro de 2010

Brasil x Internet banda larga de graça






Algumas das grandes potencias mundiais estão investindo pesado no acesso a banda larga para todo o seu território, alguns desses países vão fornecer esse serviço DE GRAÇA!!! Isso mesmo, de grátis (no popular). A Austrália, por exemplo, tem um plano de negócio para aumentar a velocidade da internet em até 100 vezes! O projeto irá custar em torno de US$31 bilhões.





A Itália anunciou hoje que pretende disponibilizar internet banda larga para toda a sua população. O plano irá custar aproximadamente 800 milhões de Euros e visa uma velocidade de 2MB já para o ano de 2010. Rápidos heim! Já no nosso Brasil nós conseguimos achar acesso a banda larga sem fio na grande maioria dos bares, restaurantes, em todos os aeroportos e shoppings. Porém isso não basta, a internet cresce em uma proporção monumental a cada dia que passa. Tem gente dizendo que ela vai substituir a televisão em alguns poucos anos, eu até concordo em partes, porém acho que não vai substituir a nossa amiga TV por completo em tão pouco tempo.



Será que um dia o Brasil conseguirá bater de frente com empresas provadas como a Telefonica e NET para nos fornecer acesso a rede wireless de graça? Duvido muito, porém a esperança é a última que morre, quem sabe um dia você vai conseguir acessar a internet no meio da rua em um bairro longe de qualquer hotspot com o acesso a internet liberado pelo dono da rede sem ter que pagar absurdos 70 reais mensais para pacotes de dados de smartphones ou 60 reais para uma rede 3G de 1MB de velocidade com a conexão instável que temos hoje em dia fornecido pelas nossas operadoras de telefonia móvel.



É isso aí gente, o Brasil é dono de mais uma marca impressionante, está entre os países que mais cresce com relação a internet, e também, olha só que interessante, é um país onde grande parte de sua população são pobres, e mais um dado interessante, possuímos uma das internets de banda larga mais caras do MUNDO! Legal né? Hummm, não! Bom, o Serra anunciou na semana passada que a população menos favorecida da cidade de São Paulo vai poder contratar o tão esperado serviço de internet banda larga por no máximo R$29,80 por mês. Legal, tudo isso foi feito segundo Serra para facilitar a inclusão digital, eu acho válido, mas ainda não é o suficiente, ah só para vocês terem conhecimento, a velocidade fornecida por esse programa será de 250 Kbps.



Melhor do que nada, com certeza, sem dúvida, isso é um fato. A grande questão não é a velocidade e sim o PREÇO da nossa internet banda larga, quem aqui se sente assaltado quando recebe a fatura do Virtua ou Speedy, ou seja lá qual for a sua conexão? \o/ Então é isso, a previsão é de que a internet cresça muito nos próximos anos e talvez a internet móvel ultrapasse a internet fixa em número de usuários, acho difícil, mas vamos aguardar para ver quais serão as mudanças para o ano da próxima Copa do Mundo, que é onde tuuuudo acontece.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ser um bom professor



Antigamente existiam uns cromos muito ingênuos com um menino e uma menina com o título “O Amor é…” e depois existiam múltiplas soluções.




Já quanto a saber o que é um “bom professor” confesso que agora, mais do que nunca, ando cheio de dúvidas. É que fui apanhado de surpresa por um colega meu, 10º escalão, larga experiência de docência e cargos vários, que de sorriso afivelado me inquiriu quando eu espreitei para o espaço dos fumadores, “E tu o que achas que é um bom professor?”. Pois ele próprio andava às voltas com a questão e não lhe encontrava solução.



Não sou de ficar sem resposta facilmente, mas desta vez fiquei meio parado sem saber o que dizer, ou como juntar de forma coerente um par de pensamentos que ultrapassassem o óbvio. É que em perto de 20 anos muita coisa mudou e o conceito de “bom professor” foi naturalmente evoluindo e sofrendo múltiplas transformações, normalmente no sentido do seu alargamento para novos domínios.



Nos meus primeiros tempos, achava eu que ser um bom professor passava por ensinar o melhor possível os meus alunos, tornando-os capazes (agora é seria melhor escrever “competentes” ou ainda melhor “dotados das competências”) de obter bons resultados nos momentos de avaliação e, ambição maior, que esse saber pudesse ser útil no seu futuro; assim como também passava por cumprir as minhas obrigações formais na Escola e não atrapalhar os outros colegas. Este último detalhe não era, de todo, de desprezar.



Com o passar do tempo as coisas foram-se modificando em meu redor e eu próprio passei de calouro a jovem professor e, a certa altura, comecei a ver-me a meio da carreira, tão perto ou longe do seu início como do seu fim, a meio caminho entre a completa inexperiência e o conforto de um saber profissional capaz de dar resposta às diversas solicitações da função. Que é por onde ainda estou.



Só que, entretanto, a função do professor desdobrou-se em múltiplas dimensões e, para além de educador, tornou-se um elemento ativo de uma ou mais equipes, de uma organização (a Escola), um profissional que se pretende reflexivo e crítico (foi a moda na segunda metade dos anos 90 do século passado), alguém que deve estar atento a todo e qualquer perfil de aluno nas suas aulas, uma miríade de exigências de que, sinceramente, nem sempre me sinto à altura.



Talvez não saiba definir o que é um “bom professor”, porque tenha o receio de encarar a dura verdade de eu próprio não me considerar um bom professor, um entusiasmado e dedicado elo na grande engrenagem do sistema educativo. Porque não sou capaz de sacrificar todo o meu tempo em prol da Escola, roubando-o à família. Porque não sou capaz apenas de pensar no “trabalho pedagógico” e na sua preparação e perco muito do meu tempo a ler ou mesmo, sacrilégio, a ver televisão. Porque nos fins de semana me recuso a estar horas agarrado a dezenas de testes, procurando o equilíbrio supremo da avaliação justa, ou a conceber “novos materiais” de apoio, e preferindo ir dar um passeio até aos jardins e ruas preferidas do meu bairro  sem precisar de se desviar constantemente de fezes caninas ou ciclistas entusiasmados.



Enfim, muita coisa me faz acreditar que não estou em condições de ser um “bom professor”.



O que nunca me tinha ocorrido é que essa condição poderia estar dependente de lecionar uma dada e muito específica percentagem – digamos, assim por acaso, 95% – de aulas. Nunca considerei esse critério quantitativo como elemento indispensável e exclusivo (no sentido de excluir quem o não cumpre) para a minha definição como bom, muito bom, menos bom ou francamente mau professor. Nunca pensei que em 200 dias letivos, com 40 aulas semanais para este ano poderei ser um bom professor, ou mesmo muito bom, se der 2100 aulas, mas já poderei ser considerado suficiente se apenas der 2000.



Sinceramente, durante muito tempo quis acreditar que a qualidade do meu trabalho não seria mensurável nestes termos. Mas pelos vistos vivi o suficiente para assistir a esta forma de classificar o trabalho de um professor. Porque, não o esqueçamos, este critério quantitativo é aquele sem o qual todos os outros são irrelevantes. Não interessa se eu tiver formado ótimos alunos e futuros cidadãos; que nas provas de aferição eles tenham performances estonteantes e acima da média nacional, que tenha desempenhado as minhas missões administrativas a contento na Escola; que os encarregados de educação me adorem sem exceção.



Se não der as 2100 aulas determinadas pela fórmula mágica e me descuidar, tudo vai por água abaixo e “bom professor” terei logo a certeza de não ser. Pelo menos as minhas dúvidas terão fim.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Nosso governo não tem coerência nas decisões que tomam

Vou falar pelos colegas ofas que estão em desespero. Esse desespero é reconhecido, afinal de contas eles estão a muito tempo no magistério, trabalhando com alunos desestruturados e no final do ano todo aquele trabalho se resume em "promoção automática". Imagine você novato cheio de idéias para aplicar um ensino de qualidade, ensino que faça acontecer no Saresp, na Prova Brasil e no Enem, mas se deparam com crianças e jovens cheios de problemas familiares, cheios de problemas sociais e não se esquecendo daqueles que precisam da inclusão. Nesse momento você novato precisa trabalhar o psicológico e o emocional do aluno. E a aula voltada para o Saresp, Prova Brasil e Enem? Eu sei que vai acontecer, mas não com a qualidade que a secretaria da educação teoricamente deseja. Eu não posso reclamar porque trabalho numa região previlegiada, Bairro do Tatuapé, da Capital Paulista. Só que a maioria das escolas públicas ficam nas periférias da Capital e do Interior.


O governo deveria investir no professor dando curso de reciclagem, cursos de capacitação, enfim deixar o professor atualizado. Ignorá-los, deixando numa lista de reprovados é anti-ético é imoral. Se o professor que leciona SÓ NO estado está desatualizado é culpa do governo que não os preparou para as mudanças. Para os que já estão na rede, é preciso dar cursos. Como SP está fazendo isso? Com materiais feitos de uma hora para outra, cheios de erros, e ainda acusando o professor de não saber nada. O professor que trabalha só com escola pública está ficando defasados uma vez que o sistema nos obriga a ensinar o A, B, C da matemática. Muitas vezes não se tem tempo e nem dinheiro de realizar curso de atualização. Na opinião do governo até o aluno de 1º ano de licenciatura sabe mais do que um professor que foi reprovado.Um aluninho ou um recém-formado tem mais chances porque está treinado a "decorar" textos e fórmulas. Outro fato, dar aula é fácil, difícil é adotar o ensino aprendizagem na turbulência da escola pública.Só quem está dentro é que sabe a realidade. Nosso governo não tem coerência nas decisões que tomam.

Educação não rima com exclusão

Folha de S. Paulo -02/02/2010

TENDÊNCIAS/DEBATES

MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA

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A Secretaria da Educação, com medidas como o “provão”, tenta jogar o foco dos problemas educacionais sobre o professor

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O ARTIGO “Melhores professores na rede”, do secretário estadual da Educação, Paulo Renato Souza (“Tendências/Debates” 28/1), reafirma a supervalorização dos processos de avaliação como instrumentos de gestão e melhoria da educação. Quase se pode ler no texto do secretário a fórmula “avaliação = qualidade”. Nada mais distante da realidade da rede estadual de ensino de São Paulo.

Por meio de medidas como o “provão” aplicado aos professores temporários e a “promoção por mérito”, a secretaria elegeu a avaliação individual do professor como a grande saída para a péssima situação das escolas estaduais. Com isso, tenta jogar o foco dos problemas educacionais sobre o educador. Mas o governo do PSDB não escapou de críticas generalizadas por ter deixado a situação chegar ao ponto que chegou.

Com suas ações, o governo trouxe para o centro do debate educacional a questão da avaliação. Embora a avaliação seja um instrumento científico necessário para aferir a correção e a eficácia das políticas educacionais e fundamentar mudanças de rumos, seus resultados não podem ser mais importantes que o próprio processo ensino-aprendizagem, em toda a sua riqueza e globalidade.

A educação é processo coletivo, é trabalho de equipe. Vai além da relação professor-aluno em sala de aula e dos conhecimentos individuais de cada professor. Não basta, portanto, uma prova de conhecimentos do professor para que se assegure a qualidade de ensino. Se o professor não tiver tranquilidade para atuar, se não forem asseguradas condições estruturais e pedagógicas e jornada de trabalho adequada, se o projeto político-pedagógico e o currículo não estiverem de acordo com as necessidades dos alunos e se a carreira não for atraente e não houver bons salários, as deficiências vão persistir.

As condições acima não estão presentes na rede estadual de ensino.

Com o provão, o governo quer excluir professores com anos de experiência na escola pública e substituí-los por outros, que trabalharão nas mesmas sofríveis condições que os atuais. São 100 mil professores temporários, muito acima do índice aceitável, que seria de aproximadamente 10% do total.

A saída para essa anomalia é o concurso público de provas e títulos, que considere o tempo de serviço, com bibliografia correta e tempo para que os professores possam se preparar. Os concursos avaliam a capacidade profissional, mas não têm sido realizados com a periodicidade necessária.

Realizamos intensa mobilização em pleno recesso escolar pela mudança do caráter do provão, de eliminatório para classificatório, e o governo acatou nossa reivindicação -seja por constatar que faltariam professores, seja por termos demonstrado que a avaliação foi difícil, com bibliografia muito extensa, muitos títulos esgotados e apenas um mês para que os professores se preparassem no final do ano, quando estavam envolvidos em avaliações de alunos, reuniões de conselhos e, ainda, repondo aulas aos sábados em decorrência do intervalo imposto pela gripe suína. Ainda assim, mais da metade da categoria obteve a pontuação exigida.

Se o governo do Estado quer garantir a qualidade do ensino, deveria começar aplicando a lei federal 11.738/ 08, que estabelece o piso salarial profissional nacional, que destina, no mínimo, um terço da jornada de trabalho do professor para atividades extraclasses, inclusive para a formação continuada.

A Secretaria da Educação deveria firmar convênios com universidades públicas para oferecer formação continuada no próprio local de trabalho, como parte da jornada do professor. A presença das universidades no interior das escolas teria repercussão na formação dos professores, aproximando teoria e práticas pedagógicas.

No entanto, segundo dados do Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária), o governo de São Paulo deixou de gastar em 2009 metade da verba destinada à formação, em programas como Rede do Saber e outros.

Estava previsto gasto de R$ 90 milhões para a formação continuada de educadores, mas, no ano passado, foram gastos R$ 44 milhões. Portanto, deixou-se de aplicar mais de R$ 46 milhões. O maior corte foi para a formação de professores do ensino médio, obrigação do governo estadual.

Queremos e lutamos pela qualidade do ensino. Queremos concursos públicos, mais qualidade na formação inicial, aperfeiçoamento continuado, carreira, jornada de trabalho adequada, salários dignos e condições estruturais nas escolas. Por isso, não aceitamos sermos responsabilizados pelas deficiências da educação pública no Estado de São Paulo.

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MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA, 49, professora, é presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e membro do Conselho Nacional de Educação.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Desmoralizaram os professores

Gilberto Dimenstein

Clipping Educacional – Folha On line

Apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem ser professores --esse índice se aproxima de zero quando computados os alunos de maior aquisitivo, que estudam em escolas privadas. Esse fato mostra que a profissão de professor está em baixa, diria até desmoralizada.

Há dados ainda piores no relatório sobre a atratividade da carreira de professor que a Fundação Victor Civita encomendou à Fundação Carlos Chagas.

O pior dos dados: os futuros professores são recrutados entre os alunos com as piores notas, sendo que quase 90% são de escolas públicas. Portanto, o curso de licenciatura e pedagogia é, para muitos, a opção de quem não tem opção. O resto é apenas consequência.

Considero a profissão de professor a mais nobre que existe. Mais nobre, por exemplo, do que a medicina --afinal, sem professor ninguém chegaria a uma faculdade de medicina. Não é compatível, portanto, um projeto de nação civilizada com a categoria de professor desmoralizada.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

O Teorema de Frank Morley

Teorema de Frank Morley


Dado um triângulo qualquer, sabe-se que as suas bissetrizes (semi-retas que dividem ângulos em duas partes iguais) interceptam-se num único ponto, ao qual se dá o nome de incentro


O que acontecerá agora se dividirmos os ângulos do triângulo em três partes iguais em vez de duas? (Note-se que tal construção geométrica, não pode ser efetuada apenas com régua não graduada e compasso). Neste caso, para cada vértice do triângulo, temos duas trissetrizes (semi-retas que dividem os ângulos em três partes iguais) distintas, que se interceptam em doze pontos distintos.

No entanto, vamos considerar apenas os pontos de intersecção representados na figura abaixo, obtidos pela intersecção de trissetrizes adjacentes



O que acontecerá agora se os unirmos? Em 1904, Frank Morley descobriu que obteremos sempre um triângulo equilátero, independentemente do triângulo inicial. Este triângulo equilátero tem habitualmente a designação de triângulo de Morley.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Geometria e Trigonometria





Um resumo sobre Geometria e Trigonometria fatos importantes



♦ A geometria e a trigonometria são ciências afins que tratam de dimensões, ângulos, formas, áreas e volumes.

♦ A geometria é o estudo matemático do espaço, usando figuras planas (bidimensionais) e sólidas (tridimensionais).

♦ A trigonometria trata das propriedades dos triângulos e é usada em levantamentos topográficos, navegação e física para calcular a altura e a distância de pontos inacessíveis.


Quantos lados?




Formas planas de três ou mais lados retos são chamadas polígonos. Com exceção dos triângulos e quadriláteros, todos os outros receberam nomes vindos do grego que indicam o número de lados: pentágono (5), hexágono (6), heptágono (7), octógono (8), eneágono (9), decágono (10) etc.



Trigonometria na prática



Em um triângulo, se os valores de um ângulo agudo (x) e do comprimento de um dos lados são conhecidos, é possível calcular os outros dois lados usando as funções trigonométricas seno (sen), co-seno (cos) e tangente (tan ou tg), cujos valores podem ser encontrados em tabelas ou pela calculadora científica. Assim, por exemplo, se x = 40° e o lado adjacente (a) = 4,5 cm, para determinar o lado oposto (b) usamos a relação tan x = b/a. Como tan 40° = 0,839, então, 0,839 = b/4,5. Logo, b = 4,5 x 0,839 = 3,78.


Fonte:  adaptado de Enciclopédia Interativa do Saber