O que é biodiversidade?
O termo
biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do
mundo natural.
Biodiversidade ou diversidade
biológica (grego bios, vida) é a diversidade da
natureza viva. Desde 1986, o termo e conceito têm adquirido largo uso entre
biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos conscientizados no mundo
todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado
nas últimas décadas do Século XX.
Refere-se à variedade de vida no
planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies,
a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de
microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos
organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e
ecossistemas formados pelos organismos.
Quantas espécies
existem no mundo?
Não se sabe quantas espécies
vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50
milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 2
milhões de espécies. Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da
"megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no
mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico
das plantas da Amazônia.
Para entender o que é a
biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as
formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as
inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta
diretamente muitas outras.
A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta.
A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta.
As plantas,
por exemplo, estão na base dos ecossistemas. Como elas florescem com mais
intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos
trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Quais as principais ameaças à biodiversidade?
A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção. A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas. A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção. A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país. Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país. O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.
O que é a Convenção da Biodiversidade?
A Convenção
da Diversidade Biológica é o primeiro instrumento legal para assegurar a
conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. Mais de 160 países
assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993. O pontapé inicial
para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou
e sediou uma Conferência das Nações Unidas, a Rio-92, para conciliar os
esforços mundiais de proteção do meio ambiente com o desenvolvimento
socioeconômico.
Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes. Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos.
O WWF-Brasil e sua rede internacional acompanham os desdobramentos dessa Convenção desde sua origem. Além de participar das negociações da Conferência, a organização desenvolve ações paralelas como debates, publicações ou exposições. Em 2006, a reunião ocorreu em Curitiba, PR.
Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes. Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos.
O WWF-Brasil e sua rede internacional acompanham os desdobramentos dessa Convenção desde sua origem. Além de participar das negociações da Conferência, a organização desenvolve ações paralelas como debates, publicações ou exposições. Em 2006, a reunião ocorreu em Curitiba, PR.
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