sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Técnica Para a Redução de Stress



curtinha e funciona !

Se você está tendo, ou teve, uma semana infernal, siga estes 8 passos para reduzir o stress. Eu não acredito muito em técnicas modernas de redução de stress, mas esta realmente funciona...

1. Imagine-se perto de um rio com um lindo fundo de pedras.

2. A brisa fresca da montanha traz o canto dos pássaros até os seus ouvidos.

3. Ninguém, além de você, conhece este lugar secreto.

4. Você está totalmente separado do lugar caótico que chamamos "Civilização".

5. O som tranqüilo de uma pequena cascata enche tudo ao seu redor de serenidade.

6. A água é límpida e cristalina.

7. Você pode ver claramente o rosto da pessoa que você está afogando embaixo da água.

8. Viu?.. Você já está sorrindo...

domingo, 1 de novembro de 2009

A mulher brasileira


As mulheres têm um charme encantador e em todos os países sua beleza é indiscutível, mas as Mulheres Brasileiras tem um algo a mais que conquista a todos a primeira vista. Possui um charme todo especial e uma alegria contagiante faz tudo o que tem vontade estuda trabalham fora cuida da casa e ainda consegue tempo para estar sempre bela e com disposição para tudo.

A mulher brasileira luta por seus ideais e está sempre querendo melhorar a cada dia sendo no trabalho seja no lar sempre procuram ser mais do que o dia anterior. Precisam de elogios pois a beleza é fundamental para elas de dedicação e precisam ser reconhecidas quando fazem algo superior. A mulher brasileira é forte decidida e consegue tudo o que almejam com esforço e dedicação. Trabalham com o coração e faz tudo com muito capricho seja no escritório ou no lar trabalham muito sem se cansar e tudo isso sem perder o charme e a elegância que só a mulher brasileira tem no dia-a-dia e no mundo da moda 2008.

Mulher inteligente conquistando o mercado de trabalho em todos os aspectos e sempre com realizações surpreendedoras. A mulher brasileira conseguiu fazer do mercado de trabalho um sucesso com suas idéias e vitórias deixando todos admirados com tantas qualidades. Guerreira no mercado de trabalho, guerreira em casa com a família, pois além de trabalhar fora ainda precisa cuidar da casa e das pessoas que moram com ela e isso é uma luta e só vence as guerreiras. Mulher linda carinhosa e sempre com algo bom para oferecer. São educadas e sabem lutar pelo que querem sem desanimo e com tanta luta sempre chegam à vitória. As mulheres brasileiras gostam de moda e de praia com dias de sol e também de passear com os amigos e se divertir muito, pois vão ao parque, ao cinema, a lanchonetes e sempre com muito bom humor e alegria. O humor das mulheres brasileiras é bem variado alguns dias estão elétricas outro com raiva e até mesmo carente, mas são encantadoras e conseguem conquistara todos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ganhei na loteria. o que faço?

Quem nunca se pegou sonhando alto, fazendo planos? Ah se eu ganhasse na loteria eu faria... Entretanto, poucos são os que se preocupam em saber com antecedência o que é necessário para receber o prêmio. É importante que o ganhador tenha conhecimento de algumas informações para garantir o recebimento de seu prêmio com tranqüilidade e segurança.

Ao efetuar a aposta, confira o bilhete impresso pelo terminal, ele é o único comprovante para recebimento do prêmio. Se a sorte bater a sua porta e você for premiado fique atento às datas. Os prêmios de qualquer uma das loterias federais prescrevem em 90 dias da data do sorteio, ou seja, depois desse período, mesmo que a pessoa apareça com o bilhete, não terá mais direito ao prêmio. A Lei prevê que o valor dos prêmios não retirados seja repassado ao FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, programa responsável por ajudar na educação de 400 mil estudantes que cursaram ou ainda cursam o ensino superior.

Informação importante - Para os prêmios de até R$ 800,00 o apostador tem a comodidade de receber o prêmio em qualquer casa lotérica ou agência da CAIXA. Basta que ele apresente o bilhete para que a aposta seja conferida e validada no terminal, feito isso já pode sair com o dinheiro na mão.

Os prêmios acima de R$ 800,00 são pagos exclusivamente nas agências da CAIXA. É importante que o ganhador antes de se dirigir a uma agência da CAIXA coloque no verso do comprovante de aposta seu nome e CPF. Dessa forma, o apostador garante que ninguém mais poderá retirar o seu prêmio. Depois da validação do bilhete pela agência da CAIXA, o ganhador poderá receber o dinheiro de três maneiras: crédito em conta, cheque administrativo ou em espécie. Além disso, a CAIXA providencia a Declaração de Acréscimo Patrimonial ao ganhador do prêmio. Essa declaração servirá para efeitos de comprovação de renda na Declaração Anual junto a Receita Federal.

Depois de conferido e efetuado o pagamento, o bilhete premiado é retido na unidade pagadora (casa lotérica ou agência da CAIXA). Portanto, não há como guardar o bilhete para coleção ou lembrança.

Orientação Financeira - Após o lançamento da Loteca em 1970, que ofereceu prêmios de valores significativos para a época, a CAIXA criou um serviço especializado na orientação dos sortudos que ganham nas Loterias Federais. A criação do serviço surgiu na década de (70) quando uma lavadeira, Sebastiana Dias, moradora de Goiânia (GO), ganhou, sozinha, o maior prêmio pago até então a um apostador brasileiro: três milhões e quatrocentos mil cruzeiros. Como ela não sabia o que fazer com a fortuna, uma comissão de assessoramento - composta por empregados das áreas de loterias e finanças da CAIXA - foi montada e colocada à disposição da apostadora.

Desde então a orientação passou a ser oferecida a todos os apostadores que recebem grandes prêmios e que pedem assessoria para conhecer formas de ampliar o patrimônio recebido.

O ganhador que quiser contar com a orientação em como aplicar o dinheiro ganho com as Loterias Federais deve solicitar informações aos gerentes da própria agência da CAIXA.



Assessoria de Imprensa LOTERIAS CAIXA
Telefone: (61) 3206-4798 / 3206-4465
Fax: (61) 3206-4797
E-mail: gelot01@caixa.gov.br

domingo, 11 de outubro de 2009

O ano-luz e as distâncias cósmicas

Muitas pessoas costumam ter dúvidas sobre o que significa ano-luz. A causa disso deve ser a palavra ano, que desvia a nossa atenção para a grandeza tempo.
Se alguém por aqui me perguntar qual é a distância de Uberlândia até Uberaba, eu posso dar uma resposta direta, em quilômetros (cerca de 100 km), ou dizer que Uberaba está a 1 hora de carro. Este exemplo deixa claro que, embora eu tenha citado um tempo (1 hora), estou querendo dar a idéia de uma distância. Mas, para que isso funcione, a velocidade do carro deve estar definida ou suposta. No caso, acredita-se que ela seja algo em torno de 100 km/h, nossa média nas estradas. Para fazer uma analogia com o ano-luz, eu poderia dizer que a distância entre essas duas cidades é de 1 hora-carro.
O ano-luz é, então, uma unidade de comprimento. Ela corresponde ao espaço percorrido por um raio de luz em 1 ano. Portanto, é uma medida grande demais para nossas aplicações comuns aqui na Terra, porque a luz é muito rápida e vai bem longe em 1 ano. Essa unidade se destina a marcar distâncias no espaço cósmico, entre as estrelas de uma mesma galáxia ou entre galáxias distintas. Ela é útil para os astrônomos.
Para calcular quanto mede 1 ano-luz em quilômetros, você precisa saber que a velocidade da luz no vácuo é de 299792,458 quilômetros por segundo (km/s) e que o ano da definição é o do nosso calendário, chamado de Ano Gregoriano Médio, que é de 365,2425 dias. Então, se a cada segundo de tempo a luz percorre 299792,458 km, ela vai andar 60 vezes mais em 1 minuto, o que dá 17987547,48 km. Se anda isso em 1 minuto, vai andar 60 vezes mais em 1 hora, o que dá 1079252848,8 km. Se anda isso em 1 hora, vai andar 24 vezes mais em 1 dia, o que dá 25902068371,2 km. Finalmente, se anda isso em 1 dia, vai andar 365,2425 vezes mais em 1 ano, o que dá 9460536207068,016 km.
Para não trabalhar com tantos algarismos assim, você pode usar para o ano-luz um valor de 9,460536 trilhões de quilômetros ou, menos precisamente, 9,5 trilhões de quilômetros ou, para cálculos mentais aproximados, 10 trilhões de quilômetros. Como já esperávamos, é uma medida grande e que corresponde a quase 63240 vezes a distância média da Terra ao Sol, mas que não é muito quando comparada ao tamanho do Universo.
Para você ter uma idéia das distâncias cósmicas, saiba que um raio de luz que parte da Terra chega até a Lua em 1,3 segundo e até o Sol em 8 minutos e 19 segundos. Para atravessar o Sistema Solar de um lado a outro, um raio de luz precisa de 11 horas. Para ir daqui até Alpha Centauri, 4 anos e alguns meses. Para atravessar a Via Láctea, pelo menos 100 mil anos. Até a Galáxia de Andrômeda, uma das mais próximas, cerca de 2 milhões e 300 mil anos. Mas para ir daqui aos limites do Universo observável, a viagem de um raio de luz deve durar, talvez, uns 14 bilhões de anos. Por aí você pode ver que o Universo é mesmo muito grande, se não for infinito.
Com base nesses valores dos tempos gastos pela luz para realizar as viagens citadas acima, supostos corretos, podemos dizer que a distância da Terra à Lua é 1,3 segundo-luz e que a da Terra ao Sol é 8,3 minutos-luz. Podemos dizer também que o tamanho do Sistema Solar é 11 horas-luz, que a distância até Alpha Centauri é 4,3 anos-luz, que o diâmetro da Via Láctea é 100 mil anos-luz, que a distância até a Galáxia de Andrômeda é 2,3 milhões de anos-luz e que a parte visível do Universo é uma imensa esfera com cerca de 14 bilhões de anos-luz de raio.
Resumindo tudo isso e repetindo, fica aqui a idéia importante de que o ano-luz serve para medir distâncias, não intervalos de tempo.

domingo, 27 de setembro de 2009

A indisciplina na sala de aula

A Indisciplina na sala de aula
Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado

Primeiro dia de aula. Professor novo. Turma pouco afeita ao estudo. No caminho para seus novos afazeres os corredores da escola não parecem nada animadores para o recém-chegado professor. Na sala de aula todos os alunos estão de pé, circulando despreocupadamente, sem qualquer tipo de compromisso com o trabalho que está apenas começando.
Querem falar de outros assuntos, mais próprios e interessantes em sua opinião para pessoas que, como eles, estão em idade para freqüentar o Ensino Médio. Matemática não lhes parece parte integrante dos conhecimentos que necessitam para sobreviver na selva que percebem em seus cotidianos. Jaime, seu novo professor, mal consegue se apresentar, pois é interrompido com menos de 10 minutos em sala de aula pelo acionamento do sinal que faz com que todos os alunos saiam rapidamente da classe.
É apenas mais uma entre várias “brincadeiras” promovidas pelos alunos para interromper o trabalho que está sendo desenvolvido. Numa outra aula, quando as primeiras páginas do livro estavam sendo abertas no capítulo sobre frações e porcentagens, surgem dois novos alunos, atrasados, que trazem consigo justificativas que lhes permitem permanecer na aula.
Nenhum dos dois tem os materiais apropriados e ainda desrespeitam o professor com gestos obscenos. Ao ser interpelado pelo professor no final da aula um dos estudantes diz que não tem qualquer interesse pelo que está sendo ensinado e, além disso, ameaça o professor.
Para desestabilizar ainda mais as aulas de matemática, os jovens amotinados passam a assistir a aula tendo a seu lado outras pessoas que, como eles, não estão dispostos a estudar e que, da mesma forma como os primeiros, querem ameaçar e boicotar os esforços de Jaime. Para piorar ainda mais a situação, entre os outros membros do corpo docente a descrença na capacidade dos estudantes também se faz notar.
Nas reuniões pedagógicas ou mesmo nos intervalos (na sala dos professores), fica claro para o novo professor de matemática que entre seus colegas de trabalho não há nenhuma perspectiva positiva quanto ao futuro de seus novos alunos. Nem mesmo entre os pais a educação é vista como uma possibilidade de crescimento, de amadurecimento e de melhores chances no futuro...
A seqüência de acontecimentos acima descrita poderia retratar fatos ocorridos em qualquer escola do Brasil. Apresenta o que para muitos que trabalham com educação seriam situações corriqueiras, do cotidiano de seu trabalho.
Trata-se, entretanto de um recorte feito a partir do filme “O Preço do Desafio” (Stand and Deliver), do diretor Ramon Menendez, produzido pela Warner Bros em 1988 a partir da história real de Jaime Escalante, um professor de matemática.
Quando nos referimos a Instituição Escolar, não podemos deixar de enfocar essa questão que suscita muitas dúvidas a educadores, diretores, pais e até mesmo a alunos: a indisciplina.
- O que é uma classe indisciplinada?
- O que o professor pode fazer para ter controle perante situações de indisciplina?
No ambiente escolar em que trabalho, as principais queixas dos professores relativamente à indisciplina são: falta de limite dos alunos, bagunça, tumulto, mau comportamento, desinteresse e desrespeito às figuras de autoridade da escola e também ao patrimônio; alguns professores apontam que os alunos não aprendem porque são indisciplinados em decorrência da não imposição de limites por seus familiares; o fracasso escolar seria então o resultado de problemas que estão fora da escola e que se manifestam dentro dela pela indisciplina; de acordo com esses professores, nada pode ser feito enquanto a sociedade não se modificar. Condutas como essas são também observadas em outras instituições particulares e em escolas públicas. Podemos afirmar que no mundo atual a maioria das escolas enfrenta estas questões, que perduram há anos, sofrendo obviamente alterações históricas de acordo com as contingências sócio-culturais.Atualmente a indisciplina tornou-se um “obstáculo” ao trabalho pedagógico e os professores ficam desgastados, tentam várias alternativas, e já não sabendo o que fazer, chegam mesmo em algumas oportunidades a pedir ao aluno indisciplinado que se retire da sala já que ele atrapalha o rendimento do restante do grupo. Nesses casos, os alunos são encaminhados ao Serviço de Orientação Educacional. Muitas vezes há pressões por parte dos professores para que sejam aplicadas punições severas a esses estudantes.
- Como agir nessa situação? De que forma ajudar?
O que é uma Classe Indisciplinada?
Para iniciarmos uma reflexão sobre essas questões, vamos destacar o que significa a palavra indisciplina a partir de algumas definições quanto ao termo.
Indisciplina – procedimento, ato ou dito contrário à disciplina; desobediência, desordem, rebelião. (Dicionário Aurélio).
De acordo com o sociólogo francês François Dubet (1997), “a disciplina é conquistada todos os dias, é preciso sempre lembrar as regras do jogo, cada vez é preciso reinteressá-los, cada vez é preciso ameaçar, cada vez é preciso recompensar”. Isso nos coloca diante de um antônimo de indisciplina, nos lembrando que o respeito às regras dentro de uma instituição é de fundamental importância para o seu funcionamento pleno e que, conseqüentemente, a indisciplina representa a ameaça pela desobediência às regras estabelecidas. Por isso Dubet ressalta a necessidade dos professores relembrarem as regras e estimularem o seu cumprimento no decorrer do ano letivo.
Segundo o professor Júlio Groppa Aquino: ”O conceito de indisciplina, como toda criação cultural, não é estático, uniforme, nem tampouco universal. Ele se relaciona com o conjunto de valores e expectativas que variam ao longo da história, entre as diferentes culturas e numa mesma sociedade.”
Groppa ressalta que a manutenção da disciplina era uma preocupação de muitas épocas como vemos em textos de Platão e nas confissões de Santo Agostinho, de como a sua vida de professor era amargurada pela indisciplina dos jovens que perturbavam “a ordem instituída para seu próprio bem”.
Diante dessa idéia de Júlio Groppa, não podemos deixar de lembrar da forma como as escolas até os anos 1960, conseguiam fazer com que seus alunos se comportassem. A disciplina era imposta de forma autoritária, com ameaças e castigos.
Os educandos temiam as punições e esse medo levava a obediência e a subordinação. Além de submetidos a uma rigorosa fiscalização, não podiam se posicionar utilizando-se de questionamentos e reflexões. Os professores eram considerados modelos e, em virtude do conhecimento que possuíam, agiam como donos do saber.
“A educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante” (Freire, 1998) por isso passa a ser chamada de “educação bancária”. Segundo a educadora Rosana Ap. Argento Ribeiro, “a educação bancária é classificada também como domesticadora, porque leva o aluno a memorização dos conteúdos transmitidos, impedindo o desenvolvimento da criatividade e sua participação ativa no processo educativo, tornando-o submisso perante as ações opressoras de uma sociedade excludente. O papel da disciplina na educação bancária é fundamental para o sucesso da aprendizagem do aluno. Nela, a obediência e o silêncio dos alunos são aspectos importantes para garantir que os conteúdos sejam transmitidos pelos professores”.
Atualmente, nos primeiros anos do século XXI, estamos vivendo num outro contexto. Influenciados por mudanças políticas, sociais, econômicas e culturais, professores e alunos, e mesmo a própria instituição escolar, assumem um papel diferente na sociedade. Nessa nova realidade a educação bancária já não deveria ser aplicada dentro das escolas.
Acredita-se hoje que os professores devem estar mais preocupados com seu aperfeiçoamento, permitindo que seus alunos questionem, tirem suas dúvidas, se posicionem. Enquanto os alunos, por sua vez, têm mais acesso à informação, se consideram livres para questionar, criar e participar. Outro aspecto importante quanto à educação no 3° milênio refere-se ao fato de que a instituição escolar deveria estar mais aberta para a participação dos pais e da comunidade em suas atividades e mesmo, nas propostas curriculares.
François Dubet reforça a idéia de que “os professores mais eficientes são, em geral, aqueles que acreditam que os alunos podem progredir, aqueles que têm confiança nos alunos. Os mais eficientes são também os professores que vêem os alunos como eles são e não como eles deveriam ser”.
Quanto às afirmações anteriores percebo em minha realidade que alguns professores se mostram preocupados quanto a sua formação e prática profissional enquanto uma quantidade expressiva ainda demonstra grande resistência à reflexão e ao aperfeiçoamento do seu trabalho por se considerarem experientes e prontos para o exercício do magistério.
No que se refere aos estudantes é possível verificar que há um grande incentivo da família quanto aos estudos e ao mesmo tempo há um maior acesso a recursos que facilitam e promovem o processo de ensino-aprendizagem, como livros, computadores, internet, revistas, jornais, filmes... Essa circunstância realmente os torna mais críticos, questionadores e participativos. Porém, nem todos conseguem utilizar essas ferramentas de forma consciente e produtiva.
Os pais, por sua vez, comparecem a escola para presenciar a apresentação de trabalhos realizados por seus filhos apenas como observadores, sem posicionamentos mais efetivos e críticos. Há, porém baixo índice de comparecimento nas reuniões solicitadas pela escola, especialmente entre os pais cujos filhos freqüentam turmas da sexta série do ensino fundamental ao ensino médio.
O que o professor pode fazer para ter controle perante situações de indisciplina?
Sabemos que para obter disciplina em qualquer ambiente em que vivemos não podemos deixar de falar de respeito. Segundo Tardeli (2003), o tema respeito está centralizado na moralidade. Isso quer dizer que cada pessoa tem, junto com sua vida intelectual, afetiva, religiosa ou fantasiosa, uma vida moral. E o primeiro a atribuir um significado a moralização e inserir no conceito de ética foi o filósofo Demócrito.
Sabemos que atualmente o papel do professor dentro da escola é muito mais abrangente, pois ele precisa estar atento às capacidades cognitivas, físicas, afetivas, éticas e para preparação do educando para o exercício de uma cidadania ativa e pensante.
Será que sabemos ouvir nossos alunos? O diálogo envolve o respeito em saber ouvir e entender nossos alunos, mostrando a eles nossa preocupação com suas opiniões e com suas atitudes e o nosso interesse em poder dar a assistência necessária ao aperfeiçoamento do seu processo de aprendizagem.
É também compromisso do educador se preocupar com a disciplina e a responsabilidade de seus alunos. Para Piaget (1996), “o respeito constitui o sentimento fundamental que possibilita a aquisição das noções morais” .Conseguimos atingir a responsabilidade, desenvolvendo a cooperação, a solidariedade, o comprometimento com o grupo, criando contratos e regras claras e que precisarão ser cumpridas com justiça.
O professor passa a se preocupar com a motivação de seus alunos, tendo maior compromisso com seu projeto pedagógico e as questões afetivas, obtendo dessa forma uma relação verdadeira com seus educandos. Sob uma visão Piagetiana, o professor que na sala de aula dialoga com seu aluno, busca decisões conjuntas por meio da cooperação, para que haja um aprendizado através de contratos, que honra com sua palavra e promove relações de reciprocidade, sendo respeitoso com seus alunos, obtendo dessa forma um melhor aproveitamento escolar.
Segundo Tardeli (2003), “Só se estabelece um encontro significativo quando o mestre incorpora o real sentido de sua função, que é orientar e ensinar o caminho para o conhecimento, amparado pela relação de cooperação e respeito mútuos”.
Como agir nessa situação? De que forma ajudar?
Não podemos deixar de ter como foco em nosso trabalho o SER HUMANO. Precisamos valorizar as pessoas. Uma frase de Walt Disney ilustra bem essa idéia: “Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo... Mas é necessário TER PESSOAS para transformar seu sonho em realidade”. Estamos envolvidos com pessoas em nosso dia a dia: alunos, professores, pais, coordenadores, orientadores e diretores e, por isso, precisamos aprender a trabalhar em equipe para obter uma instituição forte, competente e coesa. A qualidade é obtida através do esforço de todos os seus integrantes, onde cada profissional é importante e cada aluno também. A escola é uma organização humana em que as pessoas somam esforços para um propósito educativo comum.

Fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=733
Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado Graduada em Pedagogia; Especializada em Orientação Educacional; Pós-Graduada em Psicopedagogia; Atua como Orientadora Educacional no Colégio Poliedro de São José dos Campos – SP.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A indisciplina na sala de aula



Nesse texto, o autor expõe aspectos sobre a disciplina na escola, questão que tem se agravado nos últimos anos - houve um aumento significativo de casos de indisciplina dentro da sala de aula. Segundo o autor, será a partir da reflexão do professor sobre sua prática e uma possível mudança na sua forma de atuar, que poderemos observar uma transformação dos comportamentos na escola.
Vasconcellos propõe uma série de sugestões e caminhos interessantes que podem orientar esse percurso de reflexão e mudança.
"Acreditamos profundamente no professor; hoje ele pode ter um papel revolucionário (ainda que correndo o risco, ao afirmarmos isto, de sermos chamados de 'jurássicos', de utópicos). Esta onda neoliberal, que está aí quebrando todas as esperanças, tem muitos interesses não explicitados. O professor lida sim com a esperança, com a utopia; isto faz parte da essência do seu próprio trabalho." "Sem autoridade não se faz educação; o aluno precisa dela, seja para se orientar, seja para poder opor-se (o conflito com a autoridade é normal, especialmente no adolescente), no processo de constituição de sua personalidade. O que se critica é o autoritarismo, que é a negação da verdadeira autoridade, pois se baseia na coisificação, na domesticação do outro." "Sentimos necessidade de apontar para a mudança de enfoque: em vez de culpa, é preciso falarmos de responsabilidade. A culpa, por ser de 'fora para dentro', leva ao julgamento e à atitude de defesa, de transferência, de procurar jogar novamente para fora, buscando outro culpado; a preocupação maior acaba ficando em achar o culpado e não em resolver o problema. A responsabilidade, por ser algo mais de 'dentro para fora', chama para a ação, para o compromisso com a superação."
Publicação: Série Idéias n. 28. São Paulo: FDE, 1997Páginas: 227-252

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Como nasceu o chefe

Veja como nasceram os chefes (os malditos que fazem pressões sobre o humano e esquecem que também são humanos; os chamados líderes natos são raros):


No princípio da humanidade, quando Deus criou o corpo humano, os órgãos vitais do mesmo começaram a discutir sobre quem seria o chefe. O cérebro expôs: "eu devo ser o chefe já que ordeno o funcionamento de todos vocês". Os olhos argumentaram: "nós devíamos ser o chefe porque guiamos todo o corpo". O coração disse: "então eu deveria ser o chefe porque levo o sangue para que todos vocês funcionem". Nesse caso, disse o estômago: "eu serei o chefe porque os alimento a todos". As pernas declaram-se chefes porque, segundo elas, transportam todo o "corpo". Os demais órgãos indignaram-se pelo que cada um sentia, foi quando o cu pediu para ser ele o chefe. Todos se riram desta tirada que consideraram despropositada. E o cu declarou: "eu serei o chefe"... e negou-se a cagar durante 5 dias. O corpo estalava....!!!!!! O estômago sentia-se mal ...!!! Os olhos nublavam-se...!!!! O coração ameaçava parar ...!!!! As pernas tremiam ...!!!! ..... e então todos gritaram :"Salve grande cu , Chefe do Corpo!" E DESDE ENTÃO QUALQUER CUZÃO É CHEFE.