sexta-feira, 19 de abril de 2013

Indisciplina na sala de aula


                            Aulas estimulantes ajudam a combater a indisciplina

Há 40 anos atrás este problema praticamente não existia. As escolas do passado seguiam um sistema tradicional, exigindo dos alunos um comportamento quase militar. Quando ocorriam atitudes de indisciplina, os castigos, muitos deles físicos, eram aplicados.
Porém, muita coisa mudou nestes 30 anos e hoje a escola não adota mais uma postura repressiva e violenta. Estamos numa época de valorização da democracia, cidadania e respeito. Cabe a escola levar estes princípios à sério dentro do seu projeto pedagógico. Então, como acabar ou diminuir a indisciplina em sala de aula, objetivando melhorar as condições de aprendizado dos alunos?

Primeiramente, o professor deve identificar os motivos da indisciplina. Observar os alunos e estabelecer um diálogo pode ajudar muito neste sentido. Muitas vezes, a indisciplina ocorre porque os alunos não entendem o conteúdo ou acham as aulas cansativas. Nestes casos, o professor pode modificar suas aulas, adotando atividades estimulantes e interativas. Esta atitude costuma gerar bons resultados.

Em outras situações, a indisciplina ocorre a partir de uma situação de conflito e enfrentamento entre alunos e professor. Neste caso, o professor deve buscar conversar e ouvir os alunos. Cabe ao professor desfazer o clima de conflito e solucionar a situação.

Uma outra boa sugestão é criar algumas regras comuns para o funcionamento das aulas. O professor pode fazer isso com a ajuda dos próprios alunos. Dentro destas regras podem constar: levantar a mão e aguardar a sua vez antes de perguntar ou falar, fazer silêncio em momentos de explicação, falar num tom de voz adequado, etc.

Com estas e outras atitudes, o professor vai ganhar o respeito de seus alunos. Este respeito é uma porta aberta para, através do diálogo com os estudantes, buscar soluções adequadas para melhorar as condições de aula na
 escola.

Bibliografia indicada:

- Indisciplina na escola
  Autor: Aquino, Julio Groppa
  Editora: Sumuus
  Temas: Pedagogia


            - Indisciplina escolar - causas e sujeitos
              Autor: Rebelo, Rosana A. A.
              Editora: Vozes
              Temas: Pedagogia

90% dos hacks de jogos baixados em sites alternativos contêm malware

É comum gamers baixarem hacks para acelerar o processo de evolução de um personagem em jogos online. E, mais comum ainda, são esses arquivos conterem códigos maliciosos




Uma pesquisa realizada e divulgada dia 11/04/13 pela empresa de antivírus AVG mostrou que 90% dos arquivos de jogos baixados em sites alternativos ou torrents estão infectados com códigos executáveis e malwares projetados para roubar e destruir.
Cinco dos melhores games multiplayer online (MMORPG) - World of Warcraft, League of Legends, Runescape, World of Tanks e Minecraft - são jogados por mais de 330 milhões de pessoas em todo o mundo e pertencem a uma indústria multibilionária, segundo o empresa. Toda essa popularidade também significa chamar a atenção de crackers.
Ser um jogador requer tempo, paciência para 'upar' o personagem e conquistar ouro, habilidade, vestimentas e outros apetrechos importantes, além de dinheiro para investir em tal jogo. Nos Estados Unidos, por exemplo, gamers gastam quase 130 dólares anuais em jogos online.
Às vezes, alguns deles recorrem a hacks para acelerar esse progresso ou mesmo para poder jogar sem pagar - e é aí que mora o perigo. São jogos piratas, geradores de chaves de licença (keygens), patches, que são baixados em sites alternativos.
"Estes podem parecer, à primeira vista, uma opção fácil para um jogador que busca melhorar a posição do seu personagem ou simplesmente obter algo de graça, mas os crakers estão constantemente fazendo hacks e cracks para os títulos mais populares e mais recentes, e a maioria contêm pequenos pedaços de códigos executáveis projetados para espiar, roubar e destruir", diz o relatório.
Os pesquisadores da AVG analisaram dezenas de hacks e cracks encontrados em serviços de metabusca como o FilesTube e o FileCrop. Quase todos os arquivos (90%) estavam infectados. "Mesmo se assumirmos que apenas 0,1% dos gamers que jogam os cinco principais títulos usaram um hack - uma estimativa muito conservadora - isso significa que 330 mil pessoas estão potencialmente em risco de serem vítimas desses malwares, o que poderia levar à perda de qualquer ativos legítimo e pago, bem como informações pessoais sigilosas, como dados bancários e senhas de e-mail e plataformas sociais", alerta a empresa.
Em teste realizado pela AVG, uma busca para um hack para o Diablo III retornou 40 resultados - todos eles com chamadas tentadoras, que incentivariam os usuários a baixá-los. Para títulos mais populares, como o World of Warcraft, a pesquisa retornou mais de 100 resultados.
A equipe de segurança da AVG escolheu um hack aleatório para realizar o download. Depois de baixar e descompactar o arquivo de nome ‘Diablo 3 Item generator and gold hack.zip’, o antivírus detectou imediatamente um código malicioso, segundo a empresa.
Principais danos
Os códigos maliciosos visam invadir a máquina para "caçar" senhas salvas em sites. Qualquer informação pessoal e sigilosa encontrada é enviada ao cracker via e-mail.
Perder o controle da conta também é outro problema que esse tipo de malware pode causar. A venda de personagens de alto nível no mercado negro é especialmente rentável - e pode chegar a custar centenas de dólares. Fora isso, os itens que o jogador possui na conta também podem ser vendidos antes mesmo que o usuário consiga entrar em contato com o administrador e relatar a conta hackeada.
Para se proteger, a dica é manter sempre as defesas da máquina ativas e atualizadas e, o mais recomendado, não baixar arquivos de sites alternativos. A empresa também recomenda a utlização de senhas e nome de usuário diferentes para cada jogo e para fóruns que o usuário possa vir a frequentar.